quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Sutilmente - Skank

Um pouco de música aos nossos tão cansados ouvidos. Temos escutado muitas trajédias por esses dias. Na verdade, más notícias são recorrentes e frequentes.

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti.

Assita:
http://www.youtube.com/watch?v=geDHzXg56UU

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Família


A sociedade não é algo estático. Pelo contrário, está em constante redimensionamento. O homem deixou de ser nômade, domesticou seus animais, plantou, fez escambo, uniu seus entes mais próximos e se fechou em tribos. Dentro das tribos, elevou o masculino ao topo do poder e determinou às mulheres um legado: sujeição. As mulheres queimaram seus sutiãs, vestiram ternos e foram à luta. Trabalham. Hoje, sustentam núcleos familiares e comandam lugares antes destinados aos homens.
Interessante como a sociedade de animais racionais levaram a sério as determinações impostas no passado e que hoje parecem sedimentadas, quase que petrificadas em algumas tribos.
A igreja, mais especificamente a Igreja Católica, tentou afastar com todas as suas forças a idéia de prazer relacionado ao casamento e ao amor existente nesta união. Impôs a monogamia e deu significado sacro a união entre as pessoas. Nesse caso, determinou que a união fosse única e sacra, entre homem e mulher, necessária para se atingir o reino dos céus. Funcionou. Segue-se até hoje.
Juridicamente, a família carrega o tom arcaico da religião. Pudera, quem são os legisladores? Nossos digníssimos representantes são homens e mulheres presos a um passado o qual foi impregnado pelos ditames que mantém até hoje o mesmo ranço simplório do conceito da dinâmica familiar.
Família, sociologicamente falando, tem uma definição que enfatiza os laços formados pelos sentimentos de um agrupamento social seja ele qual for. É um núcleo que garante a sobrevivência digna, proporcionando estabilidade social e material aos seus componentes, com valores éticos e humanos
A partir das últimas décadas do século XIX, as relações familiares tomaram novas dimensões. A história aponta mudanças sociais que definiram e tiveram grande importância na reformulação da família. Porém, isso não significa que a família esteja em crise. O que ocorre é uma transformação decorrente das mudanças sociais, pois, a estrutura familiar não é mais a mesma, não sendo regida pelo patriarca exclusivamente.
Mas, hoje, há um novo ponto a ser observado. É o afeto que norteia todas as relações entre as pessoas, sejam tais relações amorosas ou comerciais, fazendo com que as leis acompanhem o momento social, uma vez que, em uma perspectiva histórica, o fato social antecipa-se ao jurídico, e a jurisprudência antecede a lei.
Devido às objeções morais ainda remanescentes em nosso meio, a sociedade nega-se a discutir o tema e insiste em ignorar a necessidade de dar proteção legal à união homoafetiva. A justificativa de que o Estado protege o casamento heteroafetivo e proíbe o casamento homoafetivo para proteger o sexo reprodutivo como finalidade da vida é falso, uma vez que a cada ano observam-se caríssimas campanhas políticas para controlar a natalidade, assim como se vê próxima a legalização do aborto.
Enquanto a lei não acompanha a evolução dos usos e costumes, as mudanças de mentalidade, a evolução do conceito de moralidade, ninguém, muito menos os aplicadores do direito, podem, em nome de uma postura preconceituosa ou discriminatória, fechar os olhos a essa nova realidade. Não se podem confundir as questões jurídicas com as questões morais e religiosas.
A família não é mais o papai, a mamãe, o filhinho e o cachorrinho, ou melhor, não somente esta é a formula de uma família. Papai e papai, filhinho e gatinho, ou mamãe e mamãe, filhinha e peixinho também. Vamos abrir nossos olhos, colocar o tema nas nossas conversas, desmistificar o mito e o erro do preconceito. Vamos ser gente, minha gente.

Fonte: União homoafetiva – o livre exercício do afeto e o acesso a justiça. Do mesmo autor do artigo.

Sentido da Vida


Amar, gostar, se entregar, lutar, chorar, fazer, ter, ser... tudo muito complexo não é? A verdade é que todo sofrimento e todo sentimento vem de experiências nas quais alguém não disse ou fez algo por você. Estranho isso não é? Sabe por que? Por que nós não dependemos de ninguém para sermos felizes... ou dependemos e não sabia...? O choro mais dolorido é aquele quando choramos por alguém que poderia ter dito ou feito algo e isso não aconteceu... mas imagine quanta energia vital gastamos para com esse sentimento ilusório e momentâneo... é momentâneo sim pois tudo passa, pois dor é inevitável, mas sofrimento é escolha... imagine quantos movimentos astrais por uma situação da qual você não tem culpa nem ingerência e imagine o que você não poderia ter feito com toda essa força desperdiçada e o tempo... ah to tempo... a vida é tão curta para você parar sua vida por momentos ruins que não te levarão a nada... no entanto, tudo o que aconteceu tem um porquê de acontecer e tudo o que passou, só passou por que você precisava passar e aprender com aquilo, então, quanto mais cedo você entender e se preparar para a dor, mais fácil será e mais cedo você vai evoluir. Amar é fácil, difícil é manter a união, o elo. Amar pode ser um ato unilateral, mas há algo superior a isso que é muito mais forte. Há reciprocidade? Então é mais que amor, é algo enlouquecedor, atordoante, extasiante... dois amigos, duas irmãs, dois homens... amor não é prescrito, mas é sentido... distância nunca é e nunca será desculpa para se achar que o sentimento esfria... nunca. Quando eu ando na areia da praia e toco a água do mar, ou quando eu respiro fundo e sinto o ar tomando conta de meus pulmões, sinto todos aqueles que me querem bem e reafirmo meu amor, minha união para com eles. Sou uma pessoa que erra diariamente, erro todos os momentos e a todo instante vejo que errei... sabe por que? Por que a todo momento estou aprendendo com a vida que não veio com manual de instrução. Quem disse que o que queremos, fazemos, sentimos, falamos é o correto? Oras, nem estou querendo acertar sempre... brinquedo montado na raça é mais interessante. Minha vida é uma eterna mudança, ainda bem não é? Não quero o caminho mais fácil, não quero a solução pronta na minha cara. O choro da despedida é muito melhor que o sorriso da chega e você sabe o que quero dizer... me arrependo sim, mas do que não fiz e da minha falta de coragem de não fazer aquilo que está na minha mente neste momento... entendo um pouquinho, mas bem pouquinho da mente humana... gargalhadas àqueles que acham que sabem mais que um pouquinho sobre tal maquina... então, sei que somos assim e assim seremos por que sentimos o que sentimos por nossa única e exclusiva culpa. Você é o que você sente e não o que falam o que você deve ser o sentir... nem mesmo quando te levam a sentir coisas... só acontece isso por que você deixa. Perca a hipocrisia, ou pelo menos o mais grosso dela. Diga palavras bonitas as pessoas. Chore. Sorria mesmo ao telefone. Seja amado.